Olá galera!
Vamos começar finalmente o trabalho bimestral, ou melhor, a Gincana de Geo!
Aí está a primeira tarefa. Fiquem ligados para o que é pedido, ok?
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Leia o trecho da entrevista do seringueiro Raimundo de Barros e responda as questões.
“Nós somos camponeses, que nascemos e crescemos na Floresta Amazônica, descendentes de nordestinos, tangidos da seca. Nossos pais chegaram naquela região ainda crianças e foram trabalhar na exploração da borracha, na fabricação de borracha ou na quebra da castanha. Nessa época o seringueiro era obrigado a fazer a borracha e quebrar a castanha e vender para uma determinada pessoa, que era o chamado patrão, que tinha lá um barracão com os animais, que entrando nas caminhadas de mata afora ia encontrando as colocações e ia ali apanhando a borracha que os seringueiros tinham feito e deixando as mercadorias numa completa condição de exploração, pagando sempre pela borracha um preço muito baixo e vendendo a mercadoria por um preço muito alto. Além disso, a balança do patrão já tirava uma parte do peso. Eles ganhavam não só no preço da borracha, mas também no peso. Ganhavam no preço da mercadoria e no peso da mercadoria. Isso levou os seringueiros a sempre viverem endividados com os patrões. Esses mesmos patrões nunca tiveram interesse de levar escola, saúde e outras coisas para os seringueiros. Tem mais de cem anos de vida de trabalho nesse esquema. Se conhece como produtor da borracha o patrão que nunca fez sequer um quilo. Quem são os verdadeiros produtores da borracha e de castanha e dos outros produtos da Floresta Amazônica são realmente os seringueiros e os castanheiros, e não o patrão. Patrão era e continua sendo única e exclusivamente um explorador, que lucra com o trabalho nosso. Mas é a partir da década de 70 que começou a chegar uma figura diferente que foi o latifúndio. Se na época do patrão a coisa já era amarga, depois que o latifúndio chegou, aí ficou pior, porque em várias regiões deixou de existir o patrão que ainda era uma garantia da vinda da mercadoria para a colocação dos seringueiros e a tirada da borracha para a cidade. O fazendeiro chegou na região graças ao apoio que os governos daquela época, já da ditadura militar, deram. O latifundiário se achou no direito de – comprando as benfeitorias do patrão – dizer que tinha comprado tudo que tinha naquela floresta, a nossa colocação e quem sabe até nós.”
(Barros, Raimundo de. O Seringueiro. In: Terra Livre 7 – Geografia – Pesquisa e prática social.
São Paulo: Marco Zero/ AGB, 1990. p. 24.)
a) Quais atividades econômicas realizadas na Região Norte são citadas no trecho dessa entrevista?
b) Em quais séculos foram realizadas as atividades econômicas citadas na questão anterior?
c) Quais foram os 4 principais motivos que impulsionaram a ocupação do território da Região da Amazônia
?
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CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
Valor trabalho: 0,2 décimos (individual)
1º ----------- Comentário melhor elaborado. (respostas corretas+de acordo com o que foi pedido)
2º ------------Ordem de postagem do comentário.
3º ------------Equipe que mais participantes comentar.
PRAZO - De hoje (Sexta), até Terça-feira, dia 07/08/2012, as 23:59hrs.
LEMBREM-SE DE SE IDENTIFICAR COLOCANDO:
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Se não fizerem isso ficaram sem pontuação.
BOA SORTE A TODOS!